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Mostrando postagens de maio, 2015

Amores líquidos, Tinder e a nova jontex (ultra sensível)

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Uma vez conheci um cara, que me disse que gostava de trocar fotos com pessoas do Tinder, veja bem, fotos picantes e picosas. Na época, o tal Tinder era o fervo entre a turminha das redes sociais, e eu pobrecita que sou, não tinha acesso a tal aplicativo. Pois bem, o tempo passou, mudei de aparelho e cai na burrada em instalar o aplicativo. Burrada, não por que não goste de fotos picantes e picosas, mais por que o  aplicativo é no minimo curioso, para não dizer estranho. A minha primeira impressão é que só existem homens brancos, saradíssimos e que vão pra Europa, no tal aplicativo. Segundo, é o machismo absurdo, que normatiza as relações virtuais. Por exemplo, se o cara for teu match mais você puxar papo no inbox, ele não retorna, por que até no mundo virtual a boa máxima de que os homens devem tomar a iniciativa, vigora e com status de verdade católica. Ai te perguntam: é casada? Digo sim. Silêncio. Tem filhos? Digo dois. E então, acontece a parte que mais gosto:

Um Merlot faz você feliz!

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Vivemos tempos difíceis. A felicidade anda cada vez mais estranha, ou cara! Depende do ponto de vista. Na minha infância, felicidade era ter o pai em casa, ou danone na geladeira. Hoje, ser feliz implica ter aquele peso, aquela roupa, aquele emprego, aquela viagem, tomar aquele vinho, namorar aquela pessoa, militar naquele espaço. Há um tempo atras eu pensava, que isso era coisa do mundo adulto, por que nossa noção de mundo está ligada as nossas experiências imediatas, e, já que no mundo dos adultos, tudo se resume a pagar e comprar (e portanto trabalhar), eu pensava que todas essas coisas eram dessa fase da vida.  Mais hoje vendo as crianças, assistindo os desenhos, lendo as histórias, eu começo a perceber que no mundo delas, as coisas também são assim; ser feliz é ter aquele brinquedo, estudar naquela escola, ter aquele amigo, usar aquele tênis, jogar aquele jogo. Fico pensando afinal, o que é a felicidade? Me parece que ela é um ideal inatingível, mais que fomenta a e